quinta-feira, 8 de maio de 2014

Nesta terra

Ao sair de casa à hora do almoço, reparei num carro que não tinha que parar, mas parou para facilitar e deixar passar outros. O carro veio desde o meio do meu caminho até ao parque sempre à minha frente, viemos para o mesmo sitio, para o parque e estacionámos perto.
Saiu do carro uma senhora e dirige-se a mim pede desculpa, por estar a falar comigo sem me conhecer de lado nenhum, pensava que precisava de alguma indicação, mas não, afinal queria dizer-me que também reparou que eu vinha atrás dela, queria contar-me que quando veio para Portalegre reparava que havia carros atrás dela sempre para os mesmos sítios, comentava com o marido, se havia gente louca a seguir pessoas. Porque dizia ela, que não vinha atrás dela um carro desde Sintra a Lisboa ou de Sintra ao Cascaishopping, pois não eu sei que não, coincidência, ela falar-me exatamente nestes sítios.
Nunca tinha reparado nisto.
Conclusão, é que aqui há tão poucos sítios onde ir que parece que vamos todos aos mesmos locais e mais ainda, a senhora disse uma grande verdade e hoje confirmei isso ao procurar umas alpergatas para mim, aqui em Portalegre não podemos comprar o que queremos temos que comprar o que há.
E é mesmo verdade!
Nunca vi esta senhora, nem sei o nome dela, mas foi engraçado falar com ela.

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